terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Da pureza e certeza dos fatos.





Dos últimos tempos pra cá, a vida vem me ensinando muito - ou talvez agora eu me encontre mais apta a absorver seus aprendizados. Passei por situações que nunca pensei protagonizar e vivi personagens diversos na eterna peça da vida, e só hoje, depois de muito ponderar, é que começo a aceitar tudo - e principalmente, a entender o que acontece.

Eu já anseava pelo momento pleno do encaixar de peças, do entender dos fatos e, finalmente, da compreensão real do que me ocorria. Por mais estranho que pareça o que escrevo, sinto (a cada dia mais, constantemente) certezas ressonarem pela minha mente, mas ainda assim, não consigo transcrever o que penso às letras. Para quem lê, pode parecer confuso. Mas dentro de mim, confusão é a última coisa que há.

Não consigo lembrar se, em algum momento da minha vida, fui infeliz. Talvez, se quantizassem a felicidade em cetras épocas, estas difeririam entre si, é claro. Mas sempre me recordo - mesmo em épocas mais obscuras, tristes e difíceis - de estampar um sorriso sincero no rosto. Mencionar é tão óbvio, que passa até despecebido, mas o que finalmente entendi foi que a felicidade não depende de ninguém, a não ser de nós mesmos. Quando me pego divagando no passado e folheando as memórias, percebo que sempre existia alguém comigo (de fato, nunca estive só), mas eu insistia em pensar que só era feliz por conta da companhia que tinha.

Talvez fosse preciso passar vinte e dois anos pensando em como era, como sou e como serei para formar a linha de pensamento de agora. Aquilo que me espanta, que me enerva e que me tranquiliza. Eu era feliz. Eu sou feliz. Eu sempre fui feliz e, se assim permanecer, continuarei sendo. E o que me embasbaca ao pensar é algo tão puro e simples que me faz tintilar os olhos.. Só há um motivo porque sou feliz: eu me amo.

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