sábado, 1 de janeiro de 2011

Um do um do onze.



Itinerário do dia 31:

Acordei às 5h, re-repensando a roupa que usaria na festa de Revéillon. De primeiro, comprei um vestido azul marinho de tafetá (um tomara-que-caia lindo, que garantiria o meu conforto até o raiar do primeiro dia do próximo ano). Mas depois de olhar, e olhar, e olhar o vestido, pensei que fosse ficar arrumado demais pra minha festa, afinal de contas, eu estaria pisando em grama. Além do mais, azul no Revéillon? Não que eu seja supersticiosa (não sou meesmo), mas.. Azul? Ok, vestido azul descartado.

Uma semana antes, fui buscar um vestido preto de bandagem com rendas e tal-tal-tal, que vestiu super bem em mim. Pensei: 'É ele!', mas comecei a ponderar se a manga de renda não me deixaria com calor e, ora bolas, se eu não estaria exageradamente arrumada pra um Revéillon que parecia pedir trajes mais confortáveis. Ou não?

Então, meu despertar às cinco da matina fora porque lembrei de uma blusa que minha tia me deu, que tem um colete de pedrarias por cima, e embaixo, é uma camisa branca. Pensei: 'Perfeito! A blusa, que é branca (cor de revéillooooon! - mas eu não sou supersticiosa!), vai ficar linda com um short mais escuro, e.. Mas espera.. Que short?!'.

Não pensei duas vezes: liguei pra minha fiel escudeira (Sylvinha Rojas) e disse: 'Vou te buscar aí agora, preciiso de um short de uma cor escura pra usar hoje no Revéillon, e tu tem que me ajudar!'.

[Ressalva: Sylvinha odeia compras. Quero dizer, odeia mesmo! Logo, acompanhar alguém a fazer compras é um certo martírio pra ela e, embora eu tivesse precisado falar muitos 'por favores', ela cedeu ao meu chamado, e aceitou procurar pelas boutiques pessoenses por um short que me agradasse e, pior, que coubesse nesse meu corpo de vara-pau.]

Busquei Sylvinha por volta das 10h e saí procurando nas lojas que estivessem abertas. Depois de visitar três ou quatro lojas, paramos em uma e, advinha? Achamos um short que me agradou e que coube em mim. Jeans com stretch, não-muito-curto, confortável e bonito. Da loja, fomos até a casa dela encontrar uma blusa branca pra eu usar por baixo do meu "colete" de pedrarias (não, eu não queria usar a blusa que veio com o colete, porque acho ela feia). Depois, arrastei a Miss Simpatia da minha amiga até a minha casa, pra que ela pegasse uma blusa minha emprestada pra festa da noite. Almoçamos, e depois pedi pra minha mãe deixá-la em casa, antes de fazer as compras no supermercado.

Uma hora depois, minha mãe me liga furiosa, porque eu tinha esquecido de entregar o cartão de crédito a ela (justamente o cartão que ela usa pra fazer compras em outros lugares que não é o Hiper Bompreço). Fui levar o cartão e resolvi ficar por lá, pra ajudar com as compras, agilizar a vida e partir pro salão.

Minha mãe me 'largou' no salão, e minha cabelereira foi abrir a porta pra mim, sorrindo sarcásticamente, enquanto eu me desculpava pelo 'atrasinho-inho-inho'. Daí, acumulada com aquela sede incessante de cortar o cabelo, falei: "Amanda, corta esse cabelo, por DEUS!". Claro, não cortei curtíssimo como queria, mas ela aparou as pontas, cortou a franja e me deixou com lindas camadas.

Aproveitando o ensejo, pedi pra que ela fizesse babyliss nas minhas madeixas. "Você sabe que babyliss não pega no seu cabelo, né?". Mas, poxa, eu tinha acabado de cortar em camadas. Tinha de funcionar! Então, dei a cara a tapa, e disse: "Faça!".

Começou uma guerra de longa duração pra deixar o meu cabelo mais 'duro': laquê, pomada, mousse, um fixador diferente, babyliss, e aqueles lindos bóbes de Dona Florinda. E aííí?

P.S.: A foto está horrorooooosa, mas foi só pra ver como o cabelo tava.


Meu cabelo ficou assim, e eu pensei: "UAAAU, deu certo! Vou entrar 2011 de cachinhos, que lindo!", e saí feliz-da-vida pra buscar minhas amigas e meu namô. No caminho até a casa delas, o cabelo começou a murchar. Sim, a murchar! O cacheado virou ondulado e, quando menos esperei, alisou. Fiquei tão desapontada que não teve espaço pra ter raiva. Olhei, e disse (pra mim mesma, claro): "Quer saber, cabelinho? DESISTO! Quer ser liso, seeeja. Cansei dos babylisses que paguei à toa, s-a-c-o!". Daí, prometi que essa mais-uma frustração de não poder usar babyliss nunca/jamais não estragaria meu Revéillon - e não estragou.

Estive ao lado das melhores pessoas, e me diverti mais do que o suficiete. Bebi, também. Vodka, é.. Não é tão ruim assim. Mas ainda prefiro a Tequila, e tenho dito.

Voltamos pra casa às 6h, com o carro da minha mãe lotado de gente. Depois de dar as respectivas caronas aos meus amigos queridos, voltei pra casa, tomei aquele banho e dormi, até o meio dia, ou algo parecido. E 2011 me invadiu, que nem aqueles raios de sol que cegaram meus olhos nos primeiros momentos.

2011 parece que veio pra dizer: "Oi, sou teu. Te aproveitas, te aproveitas!". E eu, como fiel súdita, só tenho a obedecer, acolhendo esse ano nos braços e dizendo: "Você é meu, e só meu!".

Ah, 2011.. Já tava em tempo de você chegar!

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